/Da eletricidade à eletrônica

Como primeira reação à apresentação do músico Luiz Felipe (Lipe) Forbes (21) e do jornalista Guilherme Werneck (31), nesta quinta-feira, na CPFL, um convite do diretor Augusto Rodrigues para que eles assumam a curadoria de um módulo de oito reuniões no Café Filosófico, em março e abril do ano que vem. “Pretendemos contar e demonstrar a história da música eletrônica, nessas oito reuniões. Para os pais que tanto se perguntam sobre esse fenômeno capaz de aglutinar um milhão e duzentos mil jovens, em uma só festa, e para os filhos, que tentam se fazer escutar, será uma ocasião de repartir a mesma sensibilidade”, afirma o diretor da CPFL.

A grande novidade, a revolução, é que essas reuniões serão divididas em duas partes: a primeira, menor, de apresentação do estilo musical, em conversa entre o músico, o crítico e o público; em seguida, uma apresentação musical para dançar, uma vez que essa música ultrapassa o sentido, tocando o corpo.No Brasil, uma empresa de grande porte inova, não se restringindo ao patrocínio à distância, incorporando em sua própria sede a novidade de um laço social pós-moderno, anunciado pela nova geração.

Difícil ficar indiferente à essa iniciativa. A tradição surpreendente da psicanálise dá mais um passo: dança.