/Para o colóquio de BH: “A utilidade social da psicanálise: a regulamentação em questão”.

Em 3 de agosto de 2004, foi arquivado pelo Congresso Nacional o projeto de lei n. 2347 de 2003, que visava “regulamentar o exercício da profissão de Psicanalista”, a pedido do próprio deputado Simão Sessim, que antes o propusera. Esse resultado acompanha o posicionamento das entidades psicanalíticas brasileiras.

Porém, a preocupação de que o ímpeto normalizador recaia sobre a psicanálise permanece, porque, apesar do movimento das entidades analíticas, iniciativas que visam a ordenar as práticas psicoterápicas no país ainda acreditam na possibilidade de “conscientização” das pessoas – vale dizer, justamente o oposto da responsabilização – quanto aos efeitos da clínica, e incluem em seu projeto a clínica psicanalítica.

Através dos links, acompanhe as notícias e conheça documentos relativos às tentativas de regulamentação e avaliação da psicanálise e das psicoterapias no Brasil, e o trabalho de resposta assumido pelos analistas. Estes textos, entre outros, formam o dossier organizado pela EBP para a reunião “A utilidade social da psicanálise: a regulamentação em questão” que ela promoveu no sábado, 18 de setembro, em Belo Horizonte: