Sorocaba-SP (Auditório da CPFL Piratininga) –
Av. Armando Pannunzio, 1555 – Jd. Romilda
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O que pode uma mulher, no século XXI?:
De Madame Bovary a Madonna, de Amélia às musas da internet, a pergunta de Sigmund Freud insiste: – O que quer uma mulher?
Em sua história recente, a mulher do século XX, nos países ocidentais, conseguiu realizar o feminino muito além do lar. Conquistou o espaço da sociedade civil, numa ruptura revolucionária, realizando a mais importante transformação social do século passado. Agora, na seqüência, se constata a ação mutante feminina na política, na economia e na cultura.
Esta voz feminina atual inspira também as práticas e o discurso amoroso. Uma nova moral sexual surge, na assimetria do encontro: o que era característica ou caricatura do homem, não é mais. São elas que estão colocando na agenda contemporânea uma sexualidade descentralizada, liberada das exigências da reprodução.
Pesquisas diferentes revelam que a incorporação de novas atitudes sexuais é mais acentuada nas moças do que entre os rapazes, indicando que, nesta dimensão da vida, são as mulheres que estariam liderando o processo de mudança. O casamento pode estar deixando de ser, para uma parte significativa de mulheres, a espinha dorsal em torno da qual se organiza a vida feminina. A iniciação sexual mais precoce das mulheres – perto dos quinze anos – e o adiamento do casamento – para perto dos trinta – favorece, em conseqüência, a multiplicidade de parceiros e o aparecimento do sexo sem vínculo ou compromisso. O dia seguinte do encontro não espera mais o telefonema reassegurador.
Será que estes comportamentos são eventuais, limitando-se a pequenos grupos de mulheres dos grandes centros urbanos, ou devem ser considerados como tendências futuras dos modos do relacionamento amoroso? É a partir dessas questões que lhe convidamos a conversar no Café Filosófico: O que pode uma mulher, no século XXI?.
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Palestra| A globalização é feminina? | Com Jorge Forbes
Essa nova era em que vivemos, de perda de padrões, de múltiplas possibilidades, de privilégio das relações horizontais sobre as verticais, possibilita mais o modo feminino de ser que o masculino. Isso quer dizer que os homens estão no inferno e as mulheres no paraíso? Não necessariamente, pois o feminino põe em questão homens e… Mulheres! Vamos conversar, nesse Café Filosófico, sobre o que pode hoje uma mulher e do que sofre hoje um homem.