Jorge Forbes
Philippe Starck é um arquiteto, mas não é; é um desenhista industrial, mas não é; é um performer, mas não é, enfim Philippe Starck não se enquadra em nenhuma classificação pois ele é um gesto, um momento, uma ação. Talvez seja quem melhor expresse o sujeito pós moderno que não se define por um estado mas por uma combinação. Regra e emoção ou pensamento e coração, como dizia Vinicius, é o que há de mais atual, é o futuro do presente.
Philippe Starck em cada objeto criado combina a necessidade com o desejo e sabe que isto dura um tempo, por isso não se repete, nem em exposição. Philippe Starck no Brasil é a mais perfeita equação entre um criador e um país que chegou ao futuro.
Deus, não sei, mas a globalização é brasileira.