1. Um novo mundo chamado TERRADOIS
Nos últimos 50 anos, saímos de uma sociedade verticalmente orientada – com definições de certos e errados padronizados – e passamos a uma sociedade horizontal, variada, verdadeira coleção de singularidades. Com isso, perdemos um padrão externo que nos dava um norte estável. Ficamos desbussolados.
A sociedade passou a ser múltipla e flexível e o exercício da escolha, com a decorrente responsabilidade pelo escolhido, mostra um papel muito mais relevante do que na sociedade anterior.
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2. O Homem Desbussolado - Como viver em um mundo sem limites?
Não trabalhamos mais como antigamente, nem educamos, nem amamos, nem envelhecemos, nem mais governamos como fazíamos na época passada. A recente passagem do mundo industrial para o mundo globalizado alterou radicalmente o laço social. A quebra do padrão vertical das identidades, que deu origem à atual sociedade plana, em rede, está na base do desbussolamento angustiante que exige a invenção de novas formas de viver, próprias ao século XXI. É necessário entender o que mudou, os novos sintomas e as soluções próprias para se viver em um mundo sem limites aparentes.
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3. O líder que se era já era!
TERRAUM é marcado por laços sociais verticais, com forte hierarquia. Há sempre alguém pré-definido pelo status social para liderar. Os líderes eram facilmente identificados: reis, imperadores, chefes religiosos, chefes de estados e o chefe no trabalho. Essa liderança se esvazia em TERRADOIS, um novo mundo com laços sociais horizontais, que traz colaboração, multiplicidade e o diverso para as relações. Por isso, na vida, no trabalho, nos governos, o líder que se era já era!
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4. O novo anormal.
O vírus vai passar, nossa relação com o intangível, não. Nenhum “novo normal” vai tapar o buraco da incompletude humana escancarada nessa pandemia. Sabemos muita coisa, podemos muita coisa, mas não será suficiente para sabermos tudo, para podermos tudo. Nosso progresso jamais abolirá a surpresa, o acaso. Assim pensando, só nos resta desejar que o defensivo, reacionário e acomodativo “novo normal”, não nos coloque de volta no congelador das comidas prontas para requentar. Que não percamos a oportunidade de sendo mais anormais, sejamos responsavelmente criativos e criadores de um novo mundo.
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5. O que pode uma mulher hoje? A globalização é feminina.
Essa nova era em que vivemos, de perda de padrões, de múltiplas possibilidades, de privilégio das relações horizontais sobre as verticais, possibilita mais o modo feminino de ser, que o masculino. Isso quer dizer que os homens estão no inferno e as mulheres no paraíso? Não necessariamente, pois o feminino põe em questão homens e... mulheres! Entender as diferentes maneiras de como homens e mulheres se satisfazem, possibilita um melhor posicionamento nesse novo mundo.
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6. Ética na pós-modernidade: é possível ser feliz no trabalho?
Entramos em uma nova era da humanidade chamada de globalização, ou de pós-modernidade. Nossos vínculos sociais deixaram de responder a uma verticalidade hierárquica: o pai, na família; o chefe, na empresa; a Pátria, na sociedade civil. Passamos a viver em um mundo de relações horizontais, tanto mais criativas quanto mais inseguras. É necessário encontrar melhor resposta a este novo momento, que o medo e o recuo a posições ultrapassadas. Qual é a ética coerente e necessária ao tempo de hoje? O que pode combinar criatividade, responsabilidade e felicidade? É o que vamos apresentar e discutir.
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7. Agindo contra as adversidades: o Imprevisto - a ação, o medo, a incerteza e a dor.
Em nosso tempo, a liberdade aumentou, mas com ela também cresceram os perigos e os imprevistos. Nossa ação pode ser mais livre e criativa do que no passado, mas seus resultados são mais complexos e imprevistos do que antes. Não sabemos quando ocorrerá a devastação - o desemprego, a perda da pessoa amada, até mesmo o atentado. O que fazer, então? Dá para prevenir os perigos? Ou devemos nos preparar para eles - e para inventar ações capazes de enfrentá-los? Nesta conferência é discutida a ação em um mundo no qual a liberdade tem por preço a insegurança.
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8. Saúdes Mentais
O mundo do trabalho mudou em decorrência da mudança do mundo. Os novos locais e formatos de atuação profissional embaraçaram a linha divisória entre a vida pessoal e a profissional, sendo que a percepção de bem estar parece ter se perdido no caminho. Além disso, o uso da tecnologia massiva nos últimos anos impactou nossas formas de interação social e de comunicação amplificando uma cultura “sempre ativa” para o trabalho, onde os colaboradores se sentem pressionados à conexão constante, em ambientes e situações inéditas. Está construído o cenário para o surgimento da ansiedade, do estresse, da depressão. Nesse contexto, nunca foi tão imperativo para as organizações tratar do tema de Saúde em toda a sua amplitude.
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9. Inteligência Artificial e o Futuro da Humanidade
Amanhã, a inteligência artificial fabricará uma nova espécie animal? Qual o impacto da tecnologia nas nossas relações com o mundo, com a família e com o trabalho? E o que será esperado de nós no futuro? Essa conferência discute o posicionamento da psicanálise no debate do pós-humanismo, trans-humanismo e bio-defensores.
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10. Transformação Cultural das Organizações
Estamos em meio a maior revolução dos últimos 2.800 anos. A mudança do laço social acelerada pela transformação tecnológica mudou a forma como lideramos equipes, inovamos e fazemos negócios. A sociedade passou a ser múltipla e flexível e o exercício da escolha, com a decorrente responsabilidade pelo escolhido, mostra um papel muito mais relevante do que na sociedade anterior.
No entanto, nossas empresas e organizações ainda são lideradas e estruturadas para operarem em TerraUm. Nessa conferência, discutimos a tradução do futuro das empresas e preparação da Liderança para a invenção do futuro desejado.
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